O Brasil viu nesta quarta-feira (31) a conclusão do segundo processo de impeachment em 24 anos, que culminou com a cassação do mandato presidencial de Dilma Rousseff (PT). Em votação no Senado, a primeira mulher a governar o país foi removida do cargo por 61 votos a 20 - não houve abstenções.
Em 1992, Fernando Collor de Mello (PTB-AL), hoje senador, foi alvo de um julgamento semelhante - renunciou antes de ser destituído, mas o processo seguiu adiante e ele perdeu os direitos políticos e de exercer qualquer cargo público por oito anos.
O processo que destituiu Dilma durou quase nove meses e começou quando então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de impeachment. O ato aprofundou uma crise política que vinha desde que Dilma foi eleita para seu segundo mandato, em outubro de 2014.
Dilma será notificada do resultado do processo em breve, assim como o presidente interino Michel Temer (PMDB).
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve convocar uma sessão do Congresso Nacional ainda hoje, a ser realizada na Câmara dos Deputados, para dar posse a Temer.
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